Na última terça-feira, na hora do acidente com o avião em São Paulo, estava em Itanhaem e quando liguei a televisão, assisti a cena do terrível incêndio. Uma cena chocante que, com certeza, perturbou milhões de pessoas que como eu pensaram nas famílias das vítimas, nas pessoas que tiveram sua história ceifada pela morte e sobre toda a insegurança que o viver nos oferece.
É impossível num momento como esse não pensar que poderia ser qualquer um de nós naquele avião, ou que poderia ser a nossa família desesperada em busca de notícias junto às autoridades.
Sim, poderia mesmo ser a nossa hora de morrer, porque a morte é a grande e indesejável certeza da vida.
Parece que nunca estamos preparados para ela.
Sempre ocupados com nosso dia-a-dia, nossas conquistas ou nossos sofrimentos, nos ocupamos pouco pensando na morte, ou nos preparando para ela.
Tocamos a vida como eterna e a morte como um acidente.
Os momentos de pesar que vivemos hoje, passada uma semana do ocorrido, são os melhores para amparar, oferecer nossa solidariedade e nosso abraço - não somente virtual - direcionando energias positivas a quem sofre as perdas, a quem sente no peito uma enorme saudade de seus entes queridos;
mas servem também para nos fazer compreender que os 199 seres humanos envolvidos no acidente em São Paulo doaram - é assim que funciona o Plano Espiritual - suas vidas para desencadear mudanças profundas em nível nacional e planetário, colocando em movimento irreversível as pessoas do bem, reforçando sua lucidez, despertando sua responsabilidade individual em exigir de quem foi eleito o respeito, a ética e a transformação radical do que aí está.
Nada é por acaso.
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